O Arrábida Padel foi inaugurado a 4 de Março de 2018, em VN Azeitão, junto à Rotunda da Bacalhôa. De início eram três sócis, mas Nuno Pedroso, marido da fadista Diamantina, comprou a empresa na sua totalidade. O padel, modalidade que tem afinidades com o ténis, é praticada em Portugal por mais de uma centena de clubes, em quase todo o País. Este ano o Arrábida Padel já participou no minitorneio feminino efectuado no dia 2 de Junho, no circuito Grand Slam Adegas (4 torneios), no Torneio Costa Azul (25 a 28/7) e no 2º Torneio de Azeitão (17 e 18/8). O clube tem ligações ao desporto escolar, com aulas mde iniciação para crianças, integra a Liga ‘Roazes do Sado’ e tem protocólos com a delegação de Setúbal da Ordem dos Advogados, a TST by arriva, Altice, accenyure, aptca, meninos de oiro, Setúbal Município participado e Associação Portuguesa de Famílias Numerosas. O clube está filiado na Federação Portuguesa de Padel, cuja sede fica na Rua Bernardo Lima, ao Conde Redondo, em Lisboa. O Arrábida Padel dispõe de um estacionamento público desafogado, a modelação do clube priorizou a versatilidade e a agilidade como facilitadoras da expansão futura das infraestruturas, englobando, para já, quatro campos outdoor com ilumonação. O Arrábida Padel reúne todas as condições para organizar competições oficiais, torneios sociais ou um simples desafio entre amigos. O edifício de apoio contempla ainda balneários (feminino e masculino), recepção, uma pro-shop e uma esplanada exterior. Com uma estrutura profissional e exclusivamente dedicada a este projecto, o Arrábida Padel está preparado para receber qualquer pessoa, em qualquer dos sete dias da semana, desde as 8H00 até às 24H00. Telefone: 939688244; e-mail: geral@arrabidapadel.pt. O clube tornou-se ‘Amigo da Unicef’, sendo mais uma entidade a colaborar na melhoria das condições de vida de crianças carenciadas.
– Quantos praticantes regulares frequentam o Arrábida Padel?
– Temos cerca de 200 praticantes regulares e no Varão aparecem muitos estrangeiros que passam férias no distrito de Setúbal e aqui vêm jogar de vez em quando.
– O padel tem semelhamças com o ténis, p.e., a pontuação é igual. É uma modalidade em crescimento?
– O padel é a modalidade com mais expansão no País neste momento. Quase todos os meses nascem novos clubes, alguns associados à Federação. E há os clubes maism pequenos, mais vocacionados para o aluguer dos campos.
– Quantos clubes estão registados na Federação?
– Perto de uma centena. No distrito de Setúbal, o Arrábida Padel foi o primeiro a ter campos outdoor, mais tarde apareceu outro clube, da cidade de Setúbal, com esta particularidade: ser praticado ao ar livre. Quando o Arrábida Padel nasceu tínhamos três objectivos: localizá-lo em Azeitão, dinamizá-lo e fazer crescer o número de praticantes. Todos foram conseguidos, mas queremos que o clube cresça mais. Temos de dinamizar o clube na região de modo a atrair mais praticantes. Como estamos localizados numa zona xom fraca densidade populacional, queremos ter mais 100 praticantes regulares daqui a um ano. Porém, o principal objectivo é ter 500 praticantes regulares ao fim de cinco anos.
– Deduzo que pretende dinamizar o clube dando passos seguros.
– Não quero dar passos maiores do que as pernas. Queremos crescer devagar, de forma sustentada. Queremos ser o clube de referência na região daqui a três/quatro anos.
– A Federação organiza campeonatos nacionais?
– Há um campeonato nacional de clubes e outro para jogadores individualmente, por escalões etários. Os veteranos são o escalão com menos praticantes, os escalões mais jovens e os intermédios cativam mais adeptos e têm mais atletas a competir. Setenta por cento dos praticantes são homens e 30% mulheres, isto contabilizando todos os escalões etários.
– Quantos postos de trabalho criou?
– De início foi só um, o de sócio-gerente. O clube vai poassar por algumas remodelações e em princípiovamos criar três postos de trabalho e actualizar o preçário, mas só nos pacotes de horas.
– O papel está espalhado por todo o Mundo, ou não?
– A modalidade está mais desenvolvida na América do Sul e na Europa ocidental. A Espanha foi um dos países pioneiros do padel e um dos mais desenvolvidos.
– Portugal tem uma atleta com cotação mundial.
– É a Ana Catarina Nogueira, que tem feito um percurso fantástico a nível internacional.
– E o público, tem aumentado?
– O públicomtem crescido, acompanhando o desenvolvimento da modalidade. Um jkogo, à melhor de três ‘sets’, demora uma hora e meia.
– Há árbitros no padel?
– Só nos grandes eventos, como o que está agora a decorrer no Estoril. há árbitros e um juíz árbitro. Dada a vertente social dom padel, isso obriga a um certo ‘fair-play’: se há dúvidas repete-se o ponto. A modalidade quer crescer em Portugal e expandir-se a nível mundial. Hoje temos uma Federação, eleita pelos clubes associados, antes estávamos englobados na Federação de ténis.
– O padel foi bem recebido no concelho de Palmela?
– Quando abrimos o clube em VN Azeitão pretendíamos trazer a modalidade às pessoas de Setúbal, Sesimbra e Quinta do Conde. Convidamos as pessoas a visitarem-nos. Há indivíduos que passam férias em Sesimbra, frequentam a praia e no fim do dia vêm até cá. Por exemplo, há um grupo de espanhóis, residentes em Sesimbra, que jogam aqui e alguns até regularmente.
– Alves de Carvalho
