REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL

A primeira reunião de 2020 da Câmara Municipal de Sesimbra decorreu no dia 8 de Janeiro, na presença de Francisco Jesus (presidente), Felícia Costa (vice-presidente), José Polido (vereador da CDU), Sérgio Marcelino (CDU), Américo Gegaloto (PS), Carlos Silva (PS) e Francisco Luís (PSD). Em relação aos transportes públicos e às posições tomadas pela administração dos TST, agora nas mãos da empresa alemã Arriva, Américo Gegaloto foi peremptório: “Temos de tomar uma posição de força, não basta o facebook.”. O vereador propôs um voto de pesar pelo falecimento do arquitecto Luís Paixão (o que aconteceu mais tarde, com um minuto de silêncio) e questionou a forma anárquica como os contentores foram colocados na Quinta do Conde. Relativamente aos TST, Francisco jesus afirmou que só a carreira 203 (Sesimbra-Cacilhas) aumentou a frequência das carreiras e que “tanto nós, como a AML, fomos apanhados desprevenidos com a supressão de horários e de carreiras”. Informou, ainda, que está prevista uma reunião entre a AML e os municípios e recordou que os TST recebem “compensações” para aumentar a frequência das carreiras. Esclareceu que Sesimbra está incluída no lote 3, juntamente com os municípios de Almada e do Seixal, e que daqui a cerca de um ano “haverá novos operadores a funcionar sob a tutela da EMTL”. Sérgio Marcelino afirmou que, presentemente, “não temos interlocutores junto dos TST para saber o que se passa com as carreiras”. Francisco Luís vincou a necessidade de abrir um “canal de diálogo”. Quanto aos contentores, José Polido diz que a solução passa pela recolha do lixo “porta a porta”. O tema transportes públicos voltou à baila, com o presidente da edilidade a dizer que a supressão da carreira 206 (Sesimbra-Lisboa, via centro/sul) também devia ser compensada com “mais horários na 207”. Quanto à 211 (Sesimbra-Quinta do Conde) “baixou de sete para cinco frequências durante os dias úteis”, aliás isto verifica-se em quase todas as carreiras do concelho de Sesimbra. Francisco Jesus afirmou que esta operação, de tornar os transportes públicos menos onerosos e com mais itinerários – haverá um aumento de 56% de horários na área de Sesimbra -, custará “um milhão e duzentos mil euros por ano”, verba que está quase assegurada pelas receitas com o aumento da venda de passes. Nas deliberações diversas foram aprovados, por unanimidade, a reabilitação da Capela de São Sebastião, a actualização da tabela de preços do Parque Municipal de Campismo Forte do Cavalo. Foi aprovada a primeira modificação objectiva do contrato referente à construção de canil, gatil e posto veterinário municipal e a revogação da decisão de adjudicação da instalação e exploração de restaurante e cafetaria com esplanada no Parque Augusto Pólvora, em Sampaio, em virtude do candidato, um jovem, ter acusado a autarquia de má fé e de xenofobia, entre outras coisas. A promessa de doação de parcela de terreno ao Centro de Estudos Culturais e de Acção Social ‘Raio de Luz’ para construção de uma creche na Avenida da Escola e Rua Jardim das Laranjeiras, o Casal de Sapo, foi aprovada com declaração de voto de Américo Gegaloto. Aproveitámos o período de intervenção do público para fazermos eco de uma carta datada de 14 de Maio de 2013, assinada por José Fernando Fortunato dos Santos e endereçada ao presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, e que segundo o próprio “nunca teve resposta”, na qual apela à “relocalização da anual feira de diversões do senhor Jesus das Chagas para uma zona não residencial” por causa do ruído, por vezes “infernal”, durante duas semanas. Francisco Jesus respondeu, afirmando que “não temos outro local com condições para realizar a feira” e que o mesmo acontece noutros locais do País, embora lamentando os incómodos causados aos moradores dos prédios situados junto ao terminal dos autocarros.

– A. de C.

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Director do jornal O Sesimbrense