Os partidos políticos com assento no Parlamento aprovaram ontem (16/4), por maioria, a renovação até 2 de Maio do Estado de Emergência proposto pelo presidente da República, após consultas que manteve com cientistas, economistas, entre outras individualidades ligadas ao estudo do novo coronavírus, que apareceu na China em Dezembro do ano transacto. Na sua intervenção no hemiciclo, o primeiro-ministro sublinhou a necessidade de “reanimar a economia”, mas “sem deixar de controlar a pandemia”. António Costa vincou que “os próximos 15 dias são decisivos para prepararmos o próximo ano e meio e aprendermos a con viver de modo seguro com o vírus”.
Em Maio, o Governo tenciona “reabrir as creches, que são fundamentais para apoiar as famílias que têm perda de rendimento”. Costa considera a manutenção do teletrabalho “fundamental”, porque o “levantamento das medidas deve ser gradual”, começando pelo comércio de bairro que “responde às necessidades mais imediatas da população”. Em relação ao turismo, que é o “motor de inúmeras actividades e serviços”, prevêem-se dificuldades pelo que é importante que os portugueses “este ano façam férias cá dentro”, afirmou o primeiro-ministro. Entretanto, o Governo decidiu “reduzir os preços máximos do gás de garrafa”. De acordo com um despacho publicado ontem, a garrafa de 13 kg (gás butano) custa, no máximo, 22 euros enquanto a de gás propano vai até aos 22,24 euros. Quanto à garrafa de 45 kg (propano) custa, no máximo, 81,05 euros pelo menos durante o mês de Abril. – A. de C.
