Nas deliberações da sessão ordinária de 28 de junho, a Assembleia Municipal de Sesimbra discutiu a reabertura da estação dos CCT na vila.
No âmbito da privatização da empresa CTT, em abril de 2017, o posto de serviços de Sesimbra encerrou, deixando de servir mais de 5.000 habitantes. Este encerramento provocou algum descontentamento não só entre a população como também à autarquia local. O fecho do posto transtornou a vida da população que, na maioria envelhecida, dependia da estação para receber reformas e pensões. Desta forma, os serviços passaram a funcionar numa papelaria, o que a Assembleia acha ter levantado problemas à população: a qualidade dos serviços prestados e a falta de confidencialidade postal.
Posto isto, a Assembleia deliberou marcar uma reunião com a administração dos CTT, a fim de negociar a reabertura do posto em Sesimbra. Quer transmitir o descontentamento da Assembleia aos responsáveis pelo encerramento, bem como mostrar solidariedade para com os utentes afetados pelo sucedido. Outra medida debatida na sessão foi exigir ao Governo que exista obrigatoriamente uma estação dos CTT em todas as sedes de concelho onde se verifique um aumento da população numa determinada época (turismo e outros), sem que isso implique o encerramento das estações existentes em outras freguesias. A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) revelou que os CTT falharam na qualidade em 2018, pois 6,5 milhões de cartas chegaram demasiado tarde ao destino. Nestas condições, a Assembleia Municipal decidiu que deviam ser reforçadas as competências da ANACOM, fiscalizando a qualidade de serviço.
Filipa Macedo
