VISEIRAS MOTIVAM POLÉMICA

A Ordem dos Médicos (OM) e o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) alertam para os riscos que a utilização de viseiras, em vez de máscaras, representa para a saúde pública e pedem ao Governo que altere a legislação publicada a 1 de Maio no Diário da República. Num comunicado conjunto, alerta-se que a viseira “é um bom elemento de proteção a nível ocular, confere algum proteção das vias aéreas a quem a usa, mas não confere proteção às outras pessoas”. E reforçam: “Não existem estudos sólidos sobre o impacto da utilização da viseira, como alternativa à máscara, na redução do risco de contágio pelo novo coronavírus em termos de infeção através das vias aéreas”. O decreto-lei no 20/2020 define a obrigatoriedade do uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços nos estabelecimentos de ensino e creches e nos serviços e edifícios de atendimento ao público, assim como nos transportes públicos. Nos TST, por exemplo, os condutores usam viseiras. Recorda-se que a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, comunga da mesma opinião da OM e do CEMP.- A. de C.

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Director do jornal O Sesimbrense