Este ano o Carnaval regressou a Sesimbra em todo a sua variedade de formas, desde as tradicionais Cegadas, Cavalhadas e Enterro do Bacalhau, até aos já tradicionais desfiles de escolas de Samba e Grupos Axé, bem como o desfile de Palhaços. Como sempre, a festa começou com o desfile dos mais novos, organizado pelas escolas do Concelho.
Também a freguesia da Quinta do Conde organizou o seu Carnaval, que incluiu igualmente um concurso infantil de fantasias.
O Desfile de Carnaval dos Estabelecimentos de Educação e Ensino marcou o início dos festejos no concelho: como em anos anteriores, milhares de crianças saem à rua para brincar ao Carnaval com fantasias alusivas a temas de actualidade.
O Carnaval de Sesimbra realizou-se assim com grande fulgor, mantendo-se embora os problemas de estacionamento que também são já “tradicionais”: o estacionamento automóvel prolongou-se pelas estrada nacional acima, quase até Santana, via que, apesar de baptizada como “Avenida Costa Azul”, não é nenhuma avenida e não tem condições para este tipo de estacionamento em bermas inexistentes, ou seja, em cima da faixa de rodagem, que passou também a ser o local de passagem para os numerosos peões.
Também se registaram as habituais queixas do convívio, sobretudo de jovens, pela noite fora, nas ruas e nos bares, com muito pouca higiene e decência.
Devido aos festejos carnavalescos, de 17 a 21 de fevereiro, o horário de funcionamento dos estabelecimentos de restauração e bebidas do concelho foi alargado até às 6 horas.
Verificou-se ainda um a cena de violência na qual um militar da Guarda Nacional Republicana foi ferido com uma faca, na madrugada da terça-feira de Carnaval, na rua Dom Sancho I, em Sesimbra. O homem sofreu apenas ferimentos ligeiros e foi transportado para o hospital de São Bernardo, em Setúbal.
Cinco suspeitos da agressão colocaram-se em fuga após a ocorrência, supostamente numa viatura Mercedes de cor cinza, não tendo sido possível identificá-los.
Outra queixa registada nas redes sociais foi de cidadãos da zona de Almada que pretendiam vir na Carris Metropolitana até Sesimbra brincar ao Carnaval e não tiveram lugar nos autocarros, apesar de alguns dos veículos terem vindo com muitos passageiros em pé (o que é legalmente permitido em vários dos modelos de autocarros desta transportadora).
“Nem tudo o que vem à rede é peixe” – foi o mote que da Docapesa para uma sessão de sensibilização da comunidade piscatória de Sesimbra e Olhão no sentido de incentivar a minimizar a perda de artes no mar, e a promover a recuperação e reciclagem de artes perdidas ou danificadas. O projeto “Nem tudo o que vem à rede é peixe” é liderado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e desenvolvido pela Docapesca em conjunto com a ABAE, DGRM e IPMA.
(Foto de cima de Mário Gomes)